Acusado de matar comparsa em frente à delegacia vai a júri popular em Rio Branco
Bruno Augusto de Andrade Pereira (esq.) vai responder no Tribunal do Júri matar Geremias Lima de Souza (dir.) e pela tentativa de homicídio contra Rodrigo de ...
Bruno Augusto de Andrade Pereira (esq.) vai responder no Tribunal do Júri matar Geremias Lima de Souza (dir.) e pela tentativa de homicídio contra Rodrigo de Oliveira Rodrigues Cedida Bruno Augusto de Andrade Pereira vai a júri popular por matar o comparsa Geremias Lima de Souza e tentar matar Rodrigo de Oliveira Rodrigues e o filho dele de 7 anos, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco, em dezembro do ano passado. A decisão é da 1ª Vara do Tribunal do Júri, que considerou haver indícios suficientes de que Bruno pilotava a moto usada na ação e que ainda participou diretamente do atentado. A data do júri ainda não foi definida. 📲 Participe do canal do g1 AC no WhatsApp Na decisão, o juiz afirma que a investigação identificou a motocicleta que teria sido usada por Bruno no dia do ataque e que o veículo pertence à companheira dele. O g1 não conseguiu contato com a defesa do acusado. Veja os vídeos que estão em alta no g1 As provas reunidas pela polícia mostram o piloto usando o mesmo capacete e roupas minutos antes da perseguição, além de carregar o capacete azul que depois aparece na cabeça de Geremias, morto no local. O magistrado também manteve as qualificadoras de motivo torpe e recurso que dificultou a defesa das vítimas, apontando que o ataque teria ligação com desavenças internas da organização criminosa Bonde dos 13, da qual os dois faziam parte. LEIA MAIS: Suspeito que tentou matar homem em frente à delegacia no AC foi morto pelo próprio comparsa, diz polícia Homem atropela e mata suspeito em frente à delegacia no AC após ter carro baleado quando levava filho à escola Homem é morto com cerca de 15 tiros dentro da própria casa no Segundo Distrito de Rio Branco A defesa chegou a pedir a revogação da prisão preventiva, mas o pedido foi negado. Para o juiz, a gravidade do ataque, o uso de arma de fogo e o risco à ordem pública justificam que o acusado permaneça preso até o julgamento. Imagens de câmeras de segurança mostram homem fugindo após matar o comparsa Arquivo/Polícia Civil do Acre Relembre o caso O ataque ocorreu na manhã de 9 de dezembro de 2024. Rodrigo seguia para deixar o filho na escola, após levar a esposa ao trabalho, quando percebeu que estava sendo seguido por dois homens em uma motocicleta vermelha. Geremias sacou um revólver e começou a atirar contra o veículo. Assustado, Rodrigo dirigiu até a delegacia do bairro e buzinou pedindo socorro, mas os suspeitos o alcançaram. Ele então desceu da moto e voltou a atirar. Para tentar escapar, o motorista engatou a marcha à ré e acabou atingindo o agressor. O piloto da moto, Bruno Augusto de Andrade Pereira, fugiu após o crime e foi preso meses depois em Goiânia, em uma operação conjunta das polícias do Acre e de Goiás. Geremias morreu no local. O laudo cadavérico apontou traumatismo na região cervical, provocado pelo impacto, além de outras lesões compatíveis com a dinâmica descrita pelas testemunhas. Posteriormente, as investigações apontaram que Geremias foi morto por Bruno, seu comparsa, e não devido o atropelamento do carro de Rodrigo. VÍDEOS: g1