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Benefícios que conversam com a mesa: a importância da cesta de Natal

Benefícios que conversam com a mesa: a importância da cesta de Natal – Crédito: Divulgação No Brasil, poucas coisas são tão centrais para a vida em co...

Benefícios que conversam com a mesa: a importância da cesta de Natal
Benefícios que conversam com a mesa: a importância da cesta de Natal (Foto: Reprodução)

Benefícios que conversam com a mesa: a importância da cesta de Natal – Crédito: Divulgação No Brasil, poucas coisas são tão centrais para a vida em comum quanto a mesa. É ao redor dela que famílias se encontram, histórias são contadas, desacordos são negociados e celebrações acontecem. A mesa é, muitas vezes, a tradução mais simples e concreta da ideia de casa. Por isso, quando uma empresa decide oferecer ao colaborador um benefício que chega diretamente à mesa, esse gesto ultrapassa os limites do ambiente corporativo. Ele toca espaços íntimos e, por isso mesmo, simbólicos. Entre esses símbolos, a cesta de Natal é um dos mais persistentes. Mesmo com a expansão dos benefícios digitais, cartões flexíveis, créditos, plataformas de pontos, a cesta de Natal segue presente em empresas de diferentes portes e culturas. Não por tradição vazia, mas porque ela carrega algo que o digital não consegue traduzir: o afeto materializado. “Quando a cesta chega à mesa, ela deixa de ser apenas um benefício e passa a fazer parte de um momento afetivo. É no preparo da ceia, no abrir da embalagem, no dividir com quem se ama, que o colaborador percebe que foi lembrado como pessoa, não apenas como função.” — Adriano Trindade, CEO da Capital das Cestas. Esse nível de simbologia é raro nos benefícios corporativos. A cesta não apenas chega até a casa, ela entra na aconchegante zona da convivência: quem abre o pacote quem cozinha algo com ele quem divide quem narra a origem daquele gesto O benefício passa a contar uma história. Quando a entrega vira memória Ao longo dos anos, a cesta de Natal deixou de ser percebida apenas como benefício e passou a ser compreendida como rito de passagem: um encerramento de ciclo que reconhece o percurso. Num mundo cada vez mais acelerado, pragmático e digitalizado, a cesta opera em outra frequência: a da presença sensível. Ela não se explica somente com planilhas. Ela se entende no afeto entre quem prepara a mesa e quem senta ao redor dela. E talvez seja exatamente essa permanência da mesa como centro afetivo do lar que explica por que a cesta não desapareceu e, ao contrário, voltou a ganhar relevância. Porque algumas coisas não pertencem ao campo do “benefício”, pertencem ao campo da experiência humana. No fim, estamos falando de algo simples: Reconhecimento que pode ser tocado, cuidado que pode ser compartilhado e presença que encontra lugar na mesa. E a mesa, no Brasil, sempre foi onde tudo começa e tudo se reencontra.