Empresa russa diz ter criado ‘biodrones’ com pombos controlados por chip cerebral; veja como funciona
Empresa russa anuncia ‘biodrones’ com pombos guiados por chip cerebral Uma empresa de tecnologia russa anunciou ter criado pombos com chips implantados no c...
Empresa russa anuncia ‘biodrones’ com pombos guiados por chip cerebral Uma empresa de tecnologia russa anunciou ter criado pombos com chips implantados no cérebro que, segundo ela, permitem controlar o voo das aves à distância. As informações foram publicadas pela agência estatal RIA Novosti, na quarta-feira (26). ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp De acordo com o comunicado divulgado pela imprensa estatal, os chamados “biodrones” usam aves reais e foram criados pela "Neiry". A empresa afirma que o operador consegue direcionar o voo do animal por meio de um chip que estimula regiões do cérebro ligadas ao movimento. A RIA disse que os pombos se diferenciam pouco de aves comuns, exceto por um fio que sai da cabeça da ave e por um pequeno equipamento preso às costas, além do chip cerebral. A empresa afirma ainda que os animais podem ser usados em monitoramento ambiental, industrial e em operações de busca. ⚙️ Como funciona? Em informações publicadas pela própria Neiry, a empresa diz que o biodrone PJN-1 usa pequenos eletrodos implantados no cérebro do pombo para ajudar a direcionar o movimento. Esses eletrodos são ligados a um estimulador e a um controlador que ficam em uma espécie de mochila presa às costas da ave. O sistema envia impulsos que influenciam o sentido do voo, como virar para a direita ou para a esquerda. O equipamento é alimentado por painéis solares instalados nas costas do pombo. A empresa garante que, após a cirurgia, os animais vivem normalmente. Imagem mostra o que seria um pombo controlado por chip cerebral Neiry/Divulgação 📷 Câmeras nas aves: Segundo a Rússia, as aves também carregariam um sistema de filmagem instalado no equipamento preso ao corpo, com a câmera posicionada abaixo do pescoço. Segundo a empresa, essas câmeras operam de forma semelhante aos sistemas de vigilância instalados em locais públicos na Rússia. A companhia diz que rostos e dados pessoais são borrados por inteligência artificial. O uso seguiria as normas de cada região onde as aves forem empregadas. “A principal diferença entre um biodrone e um animal treinado está na ausência de necessidade de treinamento: após a implantação, qualquer animal se torna controlado à distância”, diz um relatório da companhia, segundo a RIA. A empresa informou que o sistema poderia ser adaptado para outras aves — como corvos para levar cargas maiores, gaivotas para monitoramento de áreas costeiras e albatrozes para regiões marítimas. A companhia diz ainda que o custo desses biodrones seria parecido com o de drones convencionais da mesma categoria, mas com autonomia maior por serem animais vivos. O projeto ainda está em fase de testes. A mesma empresa já apresentou outros projetos envolvendo animais, como uma “rata inteligente” e a instalação de chips em vacas para aumento de produção leiteira. LEIA TAMBÉM Trump afirma que ofensivas terrestres na Venezuela devem começar 'muito em breve' VÍDEO: Militares de Israel matam palestinos aparentemente rendidos na Cisjordânia; Exército investiga o caso Morre militar que foi baleada em ataque perto da Casa Branca, diz Trump VÍDEOS: em alta no g1 Veja os vídeos que estão em alta no g1