EUA e Israel consideram inaceitáveis exigências do Hamas na proposta de cessar-fogo mediada pelo governo americano
O grupo aceitou libertar 10 reféns vivos e entregar 18 corpos – mas quer fazer isso em cinco etapas, em vez das duas previstas no plano americano. Hamas faz ...

O grupo aceitou libertar 10 reféns vivos e entregar 18 corpos – mas quer fazer isso em cinco etapas, em vez das duas previstas no plano americano. Hamas faz exigências para aceitar cessar-fogo O grupo terrorista Hamas respondeu à proposta de cessar-fogo do governo americano para Faixa de Gaza. Mas fez exigências. Tanto os Estados Unidos quanto Israel consideraram as demandas totalmente inaceitáveis. No início da noite em Gaza, o Hamas submeteu uma proposta revisada aos Estados Unidos, que tentam mediar o conflito. O grupo aceitou libertar 10 reféns vivos e entregar 18 corpos – mas quer fazer isso em cinco etapas, em vez das duas previstas no plano americano. As etapas seriam as seguintes: Quatro reféns vivos no primeiro dia da trégua de 60 dias – ainda sem data para começar. Dois reféns vivos no trigésimo dia. E no último dia do acordo de dois meses, mais quatro reféns vivos seriam libertados. Os restos mortais de 18 israelenses seriam entregues em dois dias diferentes. Em troca, mais de mil prisioneiros palestinos seriam soltos. E um fluxo maior de ajuda humanitária seria garantido, por meio das Nações Unidas, para as famílias palestinas. O Hamas voltou a exigir a retirada completa das tropas israelenses de Gaza e um cessar-fogo permanente – que, nos termos do grupo terrorista, teria que ser negociado até o fim da trégua de 60 dias. O grupo aceitou libertar 10 reféns vivos e entregar 18 corpos – mas quer fazer isso em cinco etapas, em vez das duas previstas no plano americano. Reprodução Jornal Nacional Condições que não estavam previstas na proposta do enviado de Donald Trump para o Oriente Médio, Steve Witkoff – já aceita por Israel durante a semana. Nas redes sociais, Witkoff disse que a contraproposta do Hamas é totalmente inaceitável. E que um cessar-fogo de 60 dias só vai ser possível se o Hamas devolver metade dos reféns vivos e metade dos reféns mortos. O Hamas afirmou que a posição de Witkoff é favorável a Israel. Já o governo israelense acusou o grupo de rejeitar a proposta americana. E prometeu continuar as ações para derrotar o inimigo e libertar os reféns. 58 permanecem em cativeiro. 35 estariam mortos. Em Tel Aviv, parentes e amigos pediram neste sábado (31) a volta de todos e o fim da guerra. Enquanto isso, a ONU afirmou que a situação em Gaza é a mais catastrófica desde o início da guerra. Só 30 caminhões de ajuda chegaram neste sábado (31) ao enclave. Antes do atual conflito, cerca de 500 entravam por dia. O Unicef, fundo da ONU para a infância, disse que mais de 50 mil crianças palestinas foram mortas ou ficaram feridas desde outubro de 2023. É uma criança a cada 20 minutos. No norte de Gaza, o último hospital ainda em funcionamento fechou as portas neste sábado (31) . Pacientes e funcionários foram retirados depois que tropas israelenses cercaram o local. Só nas últimas 24 horas, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, bombardeios israelenses mataram 60 palestinos e feriram outros 284. LEIA TAMBÉM Hamas exige libertação de palestinos presos para aceitar trégua Guerra em Gaza: plano de cessar-fogo dos EUA inclui pausa de 60 dias no conflito e troca de reféns israelenses por prisioneiros, diz agência EUA dizem que Israel aceitou plano para cessar-fogo na Faixa de Gaza; Hamas analisa proposta