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Justiça condena grupo que tentou transportar cocaína em casco de navio do Amapá para Portugal

Operação investiga tráfico de drogas utilizando navio ancorado no Amapá A Justiça Federal condenou seis integrantes de uma organização criminosa que tent...

Justiça condena grupo que tentou transportar cocaína em casco de navio do Amapá para Portugal
Justiça condena grupo que tentou transportar cocaína em casco de navio do Amapá para Portugal (Foto: Reprodução)

Operação investiga tráfico de drogas utilizando navio ancorado no Amapá A Justiça Federal condenou seis integrantes de uma organização criminosa que tentou transportar 139 quilos de cocaína do Amapá para Portugal em 2024. A decisão divulgada nesta quarta-feira (27) atende a pedido do Ministério Público Federal (MPF) e mantém todos os réus em regime fechado. Os réus receberam penas de 12 anos e 3 meses de prisão. O líder da organização, apontado como financiador e articulador do crime, foi condenado a 14 anos, 8 meses e 12 dias. Baixe o app do g1 para ver notícias do AP em tempo real e de graça A Justiça determinou ainda a manutenção da prisão preventiva e a execução imediata das penas. Um mandado de prisão em aberto contra o líder também deverá ser cumprido. Segundo as investigações da Operação Blind Diving, da Polícia Federal, o grupo usou mergulhadores profissionais para acoplar cinco pacotes de drogas no casco do navio Dyna Floresta, ancorado no Igarapé da Fortaleza, em Macapá. LEIA MAIS Operação da PF localiza mais de 150 kg de drogas escondidas em casco de navio no Amapá Operação da PF investiga tráfico interestadual de drogas utilizando cascos de navios ancorados no AP Navio com destino ao Oriente Médio é flagrado com cerca de 480 kg de cocaína no Amapá; VÍDEO Como o esquema funcionava? Grupo suspeito de tráfico internacional de drogas é condenado pelo MPF Divulgação O esquema envolveu ao menos seis mergulhos e utilizava uma chácara em área isolada como base operacional. Pequenas embarcações levavam os mergulhadores e os equipamentos até o navio. Os pacotes estavam equipados com rastreadores do tipo AirTag, que permitiriam acompanhar a carga durante a viagem internacional. A ação ocorreu entre os dias 6 e 9 de abril de 2024, sempre à noite. De acordo com o MPF, a organização tinha estrutura hierárquica definida e atuava em várias frentes: aquisição da droga, transporte até o porto e acoplamento ao casco da embarcação. O porto de Macapá seria usado como ponto de saída para o tráfico transatlântico. Sobre a operação Segundo a investigação iniciada em 2024 após denúncia, os suspeitos são dos estados de São Paulo e Rio Grande do Norte, e eram responsáveis pelo serviço de acoplar as drogas. A prática, segundo a polícia, é utilizada por criminosos em diferentes portos do país. Os investigadores acompanharam os suspeitos por vários dias. Em uma madrugada, os agentes constataram que o grupo foi até o Igarapé da Fortaleza para o serviço ilegal. A polícia também observou que os criminosos foram algumas vezes ao Porto de Santana e a lojas de Macapá para comprar equipamentos. Entre os itens adquiridos estava um compressor portátil, usado para cilindros de ar comprimido. Os suspeitos foram presos no dia 10 de abril de 2024 e já possuíam antecedentes por tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e estelionato em diversos estados brasileiros. Equipamento utilizado pelos criminosos foi apreendido durante operação Divulgação Veja o plantão de últimas notícias do g1 Amapá VÍDEOS com as notícias do Amapá: